segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

O fio esquecido

Fio esquecido fio pobre.
Encarcerado na parede.
Aparentemente perdido na sombra.
Injuriado, muitas vezes, por insetos itinerantes.
Fio colocado e que ninguém vê na estrutura de alvenaria.
Se pudesse falar, talvez dissesse:
"nada valho", "não presto", "nada sou".
Entretanto, permanecendo no lugar que lhe é próprio, firme e disciplinado, é condutor da força elétrica...
Embora não saiba, é o mensageiro da energia que assegura o conforto e o portador da claridade que mantém o serviço.
Ainda que você se reconheça humilde, criatura apagada ou aparentemente sem valor, lembre-se do fio pobre, encarcerado na parede...
Parmaneça em seu lugar, ajudando e servindo, de pensamento ligado constantemente à usina do Eterno Bem e mesmo que você não veja, não ouça, não conheça e não sinta alegria e a segurança que espalha, Deus sabe a importância da sua tarefa de amor e luz.

Valérium.
(Página extraída do livro "Ideal Espírita", psicocagrafia Francisco C. Xavier e Waldo Vieira, editora Comunhaão Espírita Cristã.)